O estudo foi realizado através do cruzamento de dados de doze milhões de usuários do Facebook na Califórnia, com registros médicos
Sabrina Fernandes
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Sociólogos da Universidade da Califórnia, em San
Diego (EUA), realizaram um estudo que concluiu que o uso moderado da rede
social facebook, pode ser associado com uma maior expectativa de vida.
O artigo foi publicado ontem (31), na revista
“Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS). A pesquisa foi
realizada através do cruzamento de dados de doze milhões de usuários do
Facebook na Califórnia, com seus registros médicos.
A principal conclusão do estudo refere-se a
usuários da rede social, nascidos em um determinado ano têm um risco de 12% de
mortalidade menor, do que aqueles que nasceram no mesmo ano e não usam o
Facebook.
Em comunicado, o diretor do estudo, William Hobbs,
explicou que os resultados da pesquisa só confirmaram a teoria da socióloga
Lisa Berkman em 1979, que relaciona as pessoas com vínculos sociais fortes á
uma maior expectativa de vida.
Quando se fala em interações pessoais, a pesquisa
de Hobbs também conclui que ao publicar fotografias ou aceitar solicitação de
amizade no facebook, estabelece um vínculo social, também teorizado por Lisa.
O estudo também revelou características dos
usuários que se associa a longevidade, o usuário que posta muitas fotos e
poucas mudanças de status está associado à longevidade, já o usuário que posta
muitas alterações de status sem um aumento de postagens de fotos á associado
com o aumento da mortalidade.
Hobbs explica que “Interagir online parece ser
saudável quando a atividade é moderada e complementa interações pessoas”
O estudo também reconhece que as conclusões podem
ser devido à diferença econômica e social entre usuários
e não usuários do Facebook.