Ação ocorreu após clamor de um empresário no Facebook
Andrea Patino
Foto: Direto das Ruas |
Uma área verde em estado de
degradação próximo ao córrego Prosa foi presenteada com a plantação 50 mudas de
árvores devido a uma ação ambiental que foi promovida na sexta-feira (22). O
movimento ocorreu poucos dias depois do apelo em redes sociais de um empresário
de Campo Grande para que salvassem o leito do curso d’água, que fica no bairro Cophamat.
A situação do córrego chamou a atenção do
Poder Público depois de uma publicação no Facebook pelo empresário Vamadewa
Shivam e através do vereador William Maksoud (PMN), as secretarias de Obras e
de Meio Ambiente foram mobilizadas para dar início aos trabalhos no leito e
margens do córrego.
Em ato simbólico, foi realizado um
dia após a celebração do Dia da Árvore e no dia que marca o início da
primavera, 100 Paineiras foram plantadas próximas à margem do córrego com mais
quantidade de lixo e com a vegetação queimada, no cruzamento com a Rua Tenente
Antônio João Ribeiro.
Foi feita a remoção de detritos ao
longo do córrego, que formou uma grande montanha de galhos secos e lixo ao
longo da Avenida Nasri Siufi e para isso contou com o apoio de, pelo menos, 30
funcionários da Sisep (Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos).
Segundo o titular da Sisep, Rudi
Fiorese, as equipes da secretaria realizarão a limpeza e remoção de detritos do
leito e das margens do córrego, bem como a podas de árvores e manutenção
completa do local. Segundo o titular da Sisep, Rudi Fiorese, o mais importante
é que as pessoas preservem e contribuam com esse trabalho e com
conscientização.
Foram escolhidas mudas maiores, com
cerca de um metro e meio de comprimento, para resistirem às ações do tempo, humanas e a deficiência de
nutrientes do solo, prejudicado pelas recorrentes queimadas no local, essa foi a
explicação dada pela bióloga Taciana Orikassa, que acompanhou a ação.
Estamos elaborando uma legislação específica
que possibilite atividades culturais, de esporte e lazer nessas áreas e as transforme em um espaço protegido
pela própria comunidade”, comentou William Maksoud. “Foi um ato simbólico,
mas que não deixa de ter um resultado, ver o córrego e margens sendo limpos é
um grande ganho.