Presidente da comissão afirmou já ter analisado mais de 100 mil notas fiscais
Alana Regina
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquéritos) das Irregularidades
Fiscais e Tributárias de Mato Grosso do Sul está na sua reta final, na
Assembleia Legislativa. O Colegiado foi criado em junho deste ano, para
investigar a denúncia realizada pelos executivos da JBS, referente ao pagamento
de várias notas fiscais ‘frias’ emitidas nos últimos sete anos. A afirmação é
do presidente da comissão, deputado Paulo Corrêa (PR).
“Foi aprovado ontem (27) que o governador apresente por escrito
uma correspondência à CPI para que não paire dúvidas sobre nenhum processo que
a CPI tenha aberto. O advogado da comissão está autorizado a entrar com as
ações pertinentes para recuperar o crédito dos dois primeiros Tares”, disse o
parlamentar sobre os Termos de Ajustes de Regime Especial que concederam
incentivos fiscais a empresa.
Conforme Corrêa a previsão
é que a CPI tenha 97 dias de duração. “Esperamos concluir os trabalhos com o
relatório final para ser votado, até porque analisamos mais de 100 mil notas
fiscais. Esse trabalho é recorde graças aos membros e à nossa equipe da
Comissão”, ressaltou.
Na última quarta-feira, a
Comissão Parlamentar de Inquérito realizou uma oitiva e convocou três pessoas,
mas apenas uma delas compareceu a Casa de Leis. Isso porque, o convocado pelo Colegiado
é colega de parlamento dos integrantes do Grupo das investigações, e ainda
primeiro Secretário da Assembleia, deputado estadual Zé Teixeira (DEM).
Nelson Cintra e Zelito Ribeiro não compareceram a Casa para
prestar esclarecimentos a Comissão, contudo justificaram as ausências aos
parlamentares da CPI