Pesquisa revela alta de 0,15% do ICP no mês de agosto em Campo Grande

Um dos motivos da elevação está no aumento do combustível e no consumo de energia pela população

Alana Regina


Foto: Internet
Uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) da Uniderp mostra que no mês de agosto deste ano, o Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG) registrou aumento de 0,15%. Após duas deflações consecutivas o índice voltou a subir, e segundo o Nepes o responsável pela elevação é o setor do transporte e a habitação em Campo Grande.

Conforme os dados apresentados pelo Núcleo de pesquisa, o transporte apresentou um acréscimo de 1,16%, enquanto o setor da habitação foi de 0,42%. A maior contribuição negativa para o índice foi do grupo Alimentação, que teve deflação, principalmente, devido às quedas de preços da carne bovina.

O coordenador do Nepes, Celso Correia de Souza, fala sobre as expectativas para os próximos meses. “A perspectiva é que a inflação continue em patamares bem baixos, propiciando a baixa dos juros e a retomada do crescimento econômico pelo país”, destacou.

Nós últimos 12 meses a inflação acumulada na Capital é de 2,36%, índice abaixo dos 4,5% estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). De acordo com a Uniderp, o setor da habitação possui o maior peso de contribuição para o cálculo do índice mensal, e a alta de 0,42% foi motivada principalmente, pelos aumentos em eletrodomésticos e nas contas de energia elétrica, com a mudança da bandeira tarifária para vermelha.

Já o transporte que está com 1,16% na inflação, a justificativa está no aumento nos preços dos combustíveis, como a gasolina com 4,26% e o etanol na faixa do 4,15%. Outro motivo que também teria causado o aumento do índice é a passagem de ônibus intermunicipal que subiu para 1,90% e a interestadual com 6,31%.

Repetindo comportamentos dos últimos três meses, o setor alimentício apresentou queda e fechou agosto com menos 1,04%. As maiores altas de preços ocorreram com: limão 55,97%, pimentão 28,72%, abóbora 18,32%, entre outros. 




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