Um dos motivos da elevação está no aumento do combustível e no consumo de energia pela população
Alana Regina
Foto: Internet |
Conforme os dados
apresentados pelo Núcleo de pesquisa, o transporte apresentou um acréscimo de
1,16%, enquanto o setor da habitação foi de 0,42%. A maior contribuição
negativa para o índice foi do grupo Alimentação, que teve deflação,
principalmente, devido às quedas de preços da carne bovina.
O coordenador do Nepes,
Celso Correia de Souza, fala sobre as expectativas para os próximos meses. “A
perspectiva é que a inflação continue em patamares bem baixos, propiciando a
baixa dos juros e a retomada do crescimento econômico pelo país”, destacou.
Nós últimos 12 meses a
inflação acumulada na Capital é de 2,36%, índice abaixo dos 4,5% estabelecidos
pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). De acordo com a Uniderp, o setor da
habitação possui o maior peso de contribuição para o cálculo do índice mensal,
e a alta de 0,42% foi motivada principalmente, pelos aumentos em
eletrodomésticos e nas contas de energia elétrica, com a mudança da bandeira
tarifária para vermelha.
Já o transporte que está com
1,16% na inflação, a justificativa está no aumento nos preços dos combustíveis,
como a gasolina com 4,26% e o etanol na faixa do 4,15%. Outro motivo que também
teria causado o aumento do índice é a passagem de ônibus intermunicipal que
subiu para 1,90% e a interestadual com 6,31%.
Repetindo comportamentos dos
últimos três meses, o setor alimentício apresentou queda e fechou agosto com
menos 1,04%. As maiores altas de preços ocorreram com: limão 55,97%, pimentão
28,72%, abóbora 18,32%, entre outros.