Daniel Renostro, Tamires Santana e Thaís Schneider
Nos últimos anos, o índice de jovens com depressão
no Brasil aumentou significativamente. Só em Mato Grosso do Sul, em maio de
2017, o Estado registrou um aumento de 18% nos casos de depressão, sendo que,
no mesmo ano, foi registrado ainda um aumento de 40% nos casos de suicídio
consequentemente provocados pela doença, em relação ao ano anterior.
Esse transtorno
psiquiátrico atinge pessoas de qualquer idade, embora seja mais frequente entre
mulheres e jovens. O distúrbio pode durar meses ou anos, e é classificado de
acordo com sua intensidade, leve, moderada ou grave.
O diagnóstico deve ser feito por um médico
especialista, numa avaliação psicológica que incluirá histórico do paciente e
da sua família, bem como alguns exames,
poderá dizer se o problema é realmente uma depressão. Além de poder estar
ligada ao histórico de vida do paciente, a depressão muitas vezes está associada a outros transtornos
psiquiátricos.
O tratamento resume-se em diversos medicamentos antidepressivos, que ajudam a regular a química cerebral, e o
médico escolherá segundo o perfil do paciente. O acompanhamento psicológico,
que vai descobrir as causas do problema e como ele poderá ser resolvido, é indispensável
inclusive porque os remédios podem demorar um tempo para fazer efeito.
A professora do curso de psicologia da Universidade
Uniderp, Juliana Cintra Marques fala melhor sobre o assunto e esclarece algumas
dúvidas.