Conscientização sobre o autismo é tema de campanha


O objetivo combater o preconceito e até mesmo chamar a atenção de autoridades a respeito do assunto

Mayara Fernandes

Foto: Site Camim
Cada pessoa tem seus gostos, aprendizados e habilidades únicas. Nosso cérebro pode ser comparado com o mesmo funcionamento de um computador pessoa, sendo assim responsável pela maneira que nos sentimentos e nos comunicamos. Em alguns casos, o cérebro responde de uma forma “diferente”, para interpretar certas situações. Essas alterações podem ser compreendidas como autismo.

Com o intuito de levar informações a diversos locais a respeito do autismo, a campanha Abril Azul, foi uma proposta criada em 2007. E tem como objetivo combater o preconceito e até mesmo chamar a atenção de autoridades a respeito do assunto. O dia 02 de abril, foi instituído pela ONU como sendo o Dia Mundial do Autismo, uma data para alertar a sociedade e assim desmitifica-la.

O autismo é uma junção de condições, como atrasos e anormalidades no desenvolvimento do comportamento social. Além de dificuldades de comunicação e linguagem. Geralmente pessoas com esse espectro tem uma capacidade incrível de realizar tarefas de extrema complexidade para outras pessoas, assim como atividades simples geram uma grande dificuldade para ser realizada.

Sem causas definidas, as suas origens ainda não foram totalmente esclarecidas. Pesquisadores vinculam a condição predisposição genética, outros afirmam que pode ser devido a infecções durante a gestação e até mesmo a fatores externos como poluição e estresse. A condição pode ser pode ser diagnosticada ainda na infância, antes mesmo dos 18 meses de idade e geralmente é levada até a vida adulta.

O diagnóstico é essencial para que o portador tenha uma qualidade de vida e os impactos sociais e econômicos possam ser reduzidos. Possuindo três graus, o diagnóstico é feito por meio de observação de comportamento, avaliando o grau de autonomia do paciente. Quanto menos autônomo for, mais severo é a condição.

Mas independente do grau diagnosticado, com o apoio necessário e com o autista pode encontrar atividades que lhe interesse, além de conseguir realizar atividades com mais autonomia, diante a suas limitações e características. Acompanhamentos com um neurologista, psiquiatra e psicólogos são extremamente necessários.

Com amor, cumplicidade e respeito a todas as limitações. Familiares e quem convive com uma pessoa autista, fazem a diferença em um tratamento e na melhoria da vida. Respeite aqueles que possuem diferenças e ame ao próximo.