Os sintomas da doença podem variar de pessoa para pessoa, portanto atenção é importante
Janaine Mendes
Foto: Janaine Mendes |
Quase toda mulher já teve aquele corrimento seguido de coceira e
com aspecto esbranquiçado. Essa doença é causada pela proliferação do fungo
tipo cândida albicans, que já faz
parte da flora vaginal. No entanto, ele pode proliferar e causar desconfortos,
principalmente em quem possui imunidade baixa. “os sintomas são coceira, dor e
vermelhidão na área vaginal, ardor ao urinar, corrimento branco com ou sem
cheiro e dor durante o contato íntimo”, explica o ginecologista Matheus Borela
Rodrigues.
Ainda de acordo com o ginecologista, a Candidíase não é
considerada uma Doença Sexualmente Transmissível (DST). mas para a secretária
Myllenna Poncce, 28 anos, o pensamento foi diferente. Ela conta que após sentir
os sintomas prescritos pelo médico, pensou que havia contraído alguma DST. “No
começo fiquei apavorada e triste, eu sentia apenas mau cheiro, me sentia podre.
Não estava acreditando. Fui ao médico, ele me explicou direitinho o que havia
acontecido, então, fiquei mais tranquila. Em dois dias já estava bem melhor”, relata.
Já a estudante Karina Teixeira, 20 anos, começou sentindo muita
coceira e odor. “Eu não me aguentava, era um cheiro e uma coceira muito forte,
ardia demais. Sensação horrível”, diz a estudante conta que procurou um médico,
e que ele receitou uma pomada vaginal. “Em uma semana eu melhorei”, afirma a
estudante que julga ser como principal causa, os tipos de roupa que usava.
“Calças e shorts muito apertados, isso fazia com que abafasse a região,
principalmente nos dias de calor”.
TRATAMENTO
O paciente irá se tratar com remédios orais e pomadas. É
importante que seja com acompanhamento médico para que ele possa indicar o
tratamento adequado a cada caso, bem como a dosagem correta e a duração.
PREVENÇÃO
A da candidíase pode ser evitada mantendo a pele limpa e seca,
seguindo um estilo de vida saudável e se alimentando nas horas certas. Fazer a
higiene íntima regularmente sem abuso com a ducha, preferir roupas com tecidos
de algodão, além de evitar o uso de absorventes internos, além disso, segundo o
Ginecologista Matheus “É muito importante ir pelo menos uma vez ao ano ao
ginecologista”, destaca.
Após passar pelo sofrimento, Karina Teixeira aprendeu a tomar as
devidas precauções diariamente. “Cuido-me melhor, uso roupas mais leves, tenho
uma boa alimentação, tomo remédios para melhorar minha imunidade, sempre
procuro higienizar a região da vagina”.