A recomendação é que crianças de 5 a 13
anos usem os dispositivos por no máximo duas horas por dia
Jhenifer Renata com assessoria
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Reprodução Internet |
Uma
pesquisa realizada pelo King’s College, de Londres, reuniu dados de mais de 125
mil crianças e adolescentes entre 6 e 19 anos, em diversos países, e mostrou
que o uso do celular a noite, piora a qualidade do sono, causa obesidade e até
depressão. O estudo recomenda que o uso de tecnologia por crianças de 5 a 13
anos seja de no máximo duas horas por dia.
Além
dos efeitos sobre o sono e a propensão a desenvolver doenças, os pesquisadores
apontam que deixar o celular ou o tablet no quarto das crianças, mesmo que eles
não os utilizem, também afeta o período de descanso. A mera expectativa de
receber mensagens nas mídias sociais deixava as crianças e adolescentes em
estado de alerta.
Ainda
segundo o estudo do King’s College observa, o distúrbio do sono na infância, é
conhecido por causar danos à saúde mental e física. Isso incluiria obesidade,
queda do sistema imunológico, crescimento atrofiado e problemas mentais como
depressão e tendência suicida.
O modo como os jovens têm usado a
tecnologia têm sido diversos e cada vez mais intenso, e para cada uso, há
variados impactos gerados na vida deles. Para a educadora parental em
Disciplina Positiva e fundadora do AppGuardian (App de controle parental que
conecta pais e filhos), Luiza Mendonça, o tempo de tela de crianças é reflexo
do uso de celular pelos pais, que, assim como os filhos estão cada vez mais
conectados.
“Em
um cenário ideal, é ótimo a criança ter acesso à celulares e tablets, pois há
aplicativos que ajudam no desenvolvimento do raciocínio, da lógica, da leitura,
das artes e até mesmo conectar os jovens de diferentes regiões e culturas.
Entretanto, obesidade, sedentarismo, insônia e agressividade são problemas que
vêm junto com o pacote quando não há um controle e limite saudável por parte
dos pais”, explica a educadora parental.