Após investigação, SAS constata que há entre beneficiários do “Bolsa Família” servidores públicos e pessoas que já morreram

Na lista também constam empresários e microempresários

Ariel Dorneles

Foto: Henrique Kawaminani
A SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) identificou em torno de 50 famílias que recebiam o “Bolsa Família” de forma irregular. A secretaria recebeu uma recomendação do MPF (Ministério Público Federal) para realizar uma fiscalização dos beneficiários. A assistência foi bloqueada depois de constatadas as irregularidades, esse que é um programa do Governo Federal.
O MPF solicitou à Prefeitura da capital que tornasse público a fiscalização que estava sendo realizada com o apoio do Secretário Municipal de Planejamento, Finanças e Controle, Disney de Souza Fernandes.

O CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) deve realizar uma verificação em 5.332 famílias, mas já realizou uma investigação em quase 200 e identificou uma falha na distribuição do benefício para 50 famílias. Segundo o CRAS, alguns beneficiários se irritaram com a medida de bloqueio do benefício e ameaçaram alguns servidores da SAS com faca.

Entre os beneficiários, há quem já morreu e ainda recebe, empresários, microempresários e até mesmo servidores públicos. Cruzando dados de vários bancos como os nomes de servidores públicos, o MPF identificou as irregularidades e encaminhou a SAS uma recomendação de investigação.


O valor do benefício é de R$ 150 em média e gera um impacto de R$ 4 milhões mensais ao governo. A SAS iniciou os bloqueios e deve seguir com as investigações.

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