Esse é um desdobramento das investigações, que apura o suposto tráfico de influência internacional do ex-presidente Lula da Operação Janus
Sabrina Fernandes
Foto: Internet |
O ex-presidente Luís
Inácio Lula da Silva foi indiciado hoje (05), pela Polícia federal (PF) pelo
crime de corrupção passiva, nas investigações da Operação Janus que aponta irregularidades
no financiamento do BNDES em obras da Odebrecht na Angola.
Segundo investigações da Polícia, o
ex-presidente Lula teria usado de sua influencia para favorecer o financiamento
do BNDES á empreiteira Odebrecht, em troca de favores a empreiteira teria pagado R$ 20 milhões ao sobrinho de Lula, Taiguara
Rodrigues. De acordo com as investigações, uma parte da propina paga teria sido
destinado ao ex-presidente.
Segundo a PF, Taiguara Rodrigues,
Marcelo Odebrecht e também mais sete executivos da empreiteira que estavam
sendo investigados, foram indiciados por corrupção e lavagem de dinheiro.
De acordo com a PF, as investigações
revelaram que a empresa Exergia, da qual o sobrinho de Lula é sócio, fechou o
contrato com a Odebrecht em Angola após o ex-presidente ter facilitado o
empréstimo ao BNDS.
A assessoria do Instituto Lula informou
que “A defesa do ex-presidente Lula não teve, ainda, acesso ao documento. O
ex-presidente não ocupa cargo público desde 1° de janeiro de 2011, sempre agiu
dentro da lei, antes, durante e depois de exercer dois mandatos eleito de
presidente da República, tem todas as suas contas e as de seus familiares
devassadas e não há nenhum centavo de irregularidade nas contas do ex-presidente.
A defesa do ex-presidente vai analisar
o indiciamento e considera que o ex-presidente é vítima de uma campanha que
visa não a investigar fatos com seriedade, mas sim a gerar manchete
difamatórias na imprensa”.
Foi a Procuradoria da República no
Distrito Federal que pediu a abertura do inquérito em junho de 2015, para
investigar suposto tráfico de influência internacional do ex-presidente Lula, a
Operação Janus. Segundo assessoria da PF, os investigados nesta operação, são suspeitos
de terem cometido crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro.