De acordo com o ministro Ricardo Barros, os casos de dengue e zika vão permanecer estáveis, já os casos de chikungunya irão aumentar o ano que vem
Sabrina Fernandes
Foto: Interney |
O
Ministério da Saúde divulgou hoje (24), que houve um crescimento de 850% dos
casos de chukungunya neste ano, o pico da doença aconteceu no mês de março.
Ainda segundo o Ministério, a previsão é que os casos da doença aumentem em
2017.
Em
comparação ao ano passado, foram registrados 26.435 casos onde seis pessoas
morreram pela complicação da doença, já este ano foi registrado 251.051 casos
com 138 mortes, de acordo com o ministro Ricardo Barros.
Ainda
segundo o ministro, a previsão é que os casos de dengue e zika deve se manter
estáveis no próximo ano, mantendo o mesmo numero de registro “Nós não esperamos
que aumentem os casos de dengue e zika, mas de chikungunya sim”. Afirmou o
ministro.
Segundo
o levantamento da pasta, se encontram 855 cidades que representam 34% dos
municípios pesquisados, em situação de alerta e risco de surto de dengue, zika
e chikungunya, A adesão às pesquisas, atualmente são voluntárias, de acordo com
os ministros será proposto que a partir de 2017, seja obrigatório realizar
pesquisas em municípios com mais de dois mil imóveis.
Segundo
o ministério, foram feitos levantamentos em 22 capitais onde Cuiabá é a única
capital que se encontra em situação de alto risco, e também existem nove
capitais em alerta e 12 em condições satisfatórias.
Chikungunya
A
doença é transmitida pelo mosquito aedes aegypti,
transmissor também da dengue e zika. O principal sintoma da chikungunya são as
fortes dores nas articulações, de acordo com os estudos da doença, a
chikungunya deixa sequelas na maioria dos casos crônicos.
O vírus
atua nas articulações do infectado, causando inflamação na região. Os doentes,
principalmente as mulheres desenvolvem dores incapacitantes crônicas,
restringindo a fazer coisas simples como: pentear o cabelo e abotoar uma camisa
sem sentir dores.
A
procura de um médico é essencial para o tratamento da doença, que além da dor
pode trazer risco de sangramento. O tratamento é feito com analgésico e
anti-inflamatório, e para aliviar as dores, também é recomendável os
tratamentos não medicamentosos como acupuntura, fisioterapia e compressas.