Registro de piraputangas em Jardim conquista segundo lugar em prêmio nacional

De autoria do biólogo e professor da Uniderp, José Sabino, imagem foi feita durante os trabalhos de pesquisa do Projeto Peixes de Bonito

Ascom Uniderp

Foto premiada do Professor José Sabino
O registro de piraputangas se alimentando de pequenos figos silvestres da mata ciliar do rio Olho d´Água, em Jardim, a 236 km de Campo Grande, foi um dos vencedores no VI Prêmio de Fotografia - Ciência e Arte, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Intitulada Café da manhã com frutos, a imagem conquistou o segundo lugar na categoria Imagens produzidas por câmeras fotográficas e competiu entre 143 trabalhos pré-selecionados e avaliados por uma comissão de especialistas, considerando critérios como impacto visual, inovação, relevância da imagem para a pesquisa, contribuição para a popularização, divulgação científica e tecnológica, e qualidade estética.

De autoria do biólogo e professor nos programas de mestrado e doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Uniderp, José Sabino, o registro foi feito com equipamentos para fotografia subaquática em um dos locais de estudo do Projeto Peixes de Bonito, considerado também um dos passeios mais visitados da Serra da Bodoquena. O profissional utiliza há muitos anos a fotografia de natureza como ferramenta para a educação ambiental e compreensão da biodiversidade brasileira, comprovando que a captura de uma imagem vai muito além da finalidade artística. “Além de mostrar relações ecológicas, esta fotografia dá visibilidade a um grupo animal percebido pela maioria das pessoas apenas como alimento. Para a ciência, os seres representam muito mais: são um testemunho contundente de que peixes são provedores de serviços culturais, de inspiração estética e de fonte de lazer”, explica o docente da Unirdep.

O projeto Peixes de Bonito possui reconhecimento internacional pela produção de pesquisas sobre ecologia e comportamento de peixes, promovendo a conservação da biodiversidade e o uso sustentável dos rios do Planalto da Bodoquena há mais de 15 anos.