As multinacionais BP e Total reconhecem que caso ocorra derramamento de óleo há grandes chances de atingir os corais
Daniel Renostro
Foto: Grenpeace |
A
petroleira francesa total em parceria com a britânica BP e a brasileira Queiroz
Galvão arremataram cinco blocos para exploração de petróleo na bacia da foz do
rio Amazonas em 2013. Até o final de maio o instituto brasileiro do meio
ambiente e dos recursos naturais renováveis (IBAMA) deve decidir sobre o pedido
das petroleiras para perfurar poços exploratórios na bacia do rio.
"Todos os blocos oferecidos na 11ª rodada
estão em áreas sensíveis do ponto de vista ambiental. Em muitas regiões, a
modelagem indica que um eventual vazamento de óleo pode atingir a costa. Além
de ser uma região sensível, existe um grande número de pescadores e uma
biodiversidade muito grande. Então é necessário haver um controle, um cuidado
maior", acrescenta Celso Junqueira Borges, coordenador-geral
de licenciamento de petróleo e gás do IBAMA.
Foto: Greenpeace |
O Greenpeace
travou uma forte luta contra essa exploração que ameaça os corais da Amazônia,
que é um bioma único e frágil. Os cientistas o descobriram em 2016 com um
submarino tripulado. Conhecem apenas 5% de sua extensão, mas já descobriram que
vivem ali: 73 espécies de peixes, 60 espécies de esponjas, 40 espécies de
corais, além de lagostas, ouriços e estrelas do mar.
Você
pode defender os corais da Amazônia assinando uma petição no site: https://www.greenpeace.org.br/defendaoscorais . Quanto mais pessoas assinarem
mais pressão será feita as petrolíferas podendo parar de vez com o projeto de
exploração de petróleo naquela região.