Médico alerta para riscos a saúde devido à estiagem prolongada


A falta de chuvas, as queimadas e a variação climática aumentam os casos de doenças respiratórias

Jurandi Libero

Foto: Jurandi Libero
Um dos maiores problemas que a falta de chuvas, as queimadas, e a variação extremas de temperatura traz neste período são justamente as doenças respiratórias. E um dos efeitos desse período é também o aumento de internações nos postos de saúde e nos hospitais. Dados da secretária de saúde apontam que os mais afetados são crianças e idosos, e as doenças que mais atingem essa população são asma, bronquite alérgica, renite crônica, conjuntivite, pneumonia e sinusite.

E o que geralmente faz com que essas doenças comecem a apresentar seus efeitos é a queda na imunidade, que é agravada pela queda da umidade do ar, que tem é ideal aos 60% ou mais, mas que durante os últimos dias chegou a 12%.

“Quando a imunidade cai normalmente aumentam os quadros alérgicos e acentuam as doenças respiratórias”, afirma o professor e médico alergista Leandro Brito. “Também há um grande aumento nos quadros de outras doenças respiratórias. Uma solução é o uso de umidificador, caso não tenha o aparelho as pessoas também podem usar panos molhados, bacias de água. No entanto deve se ter atenção para evitar um excesso na proliferação dos ácaros, que são os microrganismos responsáveis na maioria destas crises” ressaltou o médico.

O alergista também recomenda o uso de lubrificantes oculares e antialérgicos para atenuar os efeitos, mas sempre com orientação médica e dando prioridades para o desconforto nas vias respiratórias superiores. Mas destaca que caso o problema comece a atacar os órgãos internos, o paciente deve procurar ajuda de um infectologista ou alergista, para evitar o agravamento da situação.

As recomendações do médico são uma alimentação balanceada, ambiente arejado, beber muito líquido, usar roupas. Fiquem atentos e vamos tomar cuidado com nossa saúde.