O índice da capital morena ainda está entre os mais baixos do país
Johnny Gomes com informações Campo Grande News
Neste final de semana Mato Grosso do Sul teve uma
melhora na taxa de isolamento social subindo de 37,3% na sexta-feira (26), para
45% no sábado (27) e chegando a 50,8% no domingo (28). A melhora nos
números são em parte reflexo da temperatura mais amena, onde as pessoas
costumam ficar em casa. Arquivo Unifolha
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)
a cidade Aral Moreira chegou a registrar a 8°C durante o final de semana.
Amambai teve mínima de 6°C e com as temperaturas lá embaixo as pessoas ficaram
em casa e isso refletiu nos números durante o final de semana.
Os números divulgados pelo Governo do Estado revelam
que neste mês essa foi a primeira vez em que se conseguiu manter o isolamento
de metade da população do estado, anteriormente os números eram bem mais baixos.
Campo Grande, por exemplo, que vinha registrando números entre 30 e 40% teve
36,4% na sexta, 45,5% sábado e 50,5% no domingo.
Dourados a cidade com mais casos do coronavírus, o
índice de isolamento chegou a 56,7% no domingo, um pouco acima de Rio Brilhante
com 56,5% e Corumbá (50,7%) neste mesmo dia. Já Três Lagoas ficou com 51,3% e
Guia Lopes da Laguna, marcou 52,1%, neste mesmo dia.
O estado já registra 7.676 casos registrados, com 75
mortes provocadas pelo vírus, esses números foram um dos assuntos na live
feita pelo Governo do Estado durante a manhã desta segunda-feira (29), na
transmissão o secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, falou sobre a
necessidade de se manter o afastamento social para conter o vírus.
“Estamos trabalhando para aumentar a testagem e
também novos leitos de UTI caso venhamos a precisar. O afastamento social é um
fator que contribui para evitar o contágio, junto com regras de higiene e o uso
de máscara ajudam a controlar essa doença” destacou o secretário.
Além de reforçar a importância de se manter o isolamento social durante o secretário ainda fez um chamamento aos municípios do estado para cuidarem de forma mais especial aos idosos e pessoas com doenças pré-existentes visto que esses grupos são os mais afetados pela doença.