Há mais de um ano e três meses, a vida de Leandro Coelho Marques, 30, tornou-se uma batalha sem fim. Sua visão foi perdida após sua ex-mulher jogar acido em seu rosto, por não aceitar o fim do relacionamento. Agora, o ex-tatuador enfrenta dificuldades para obter assistência social e relata que tem dificuldade até para se alimentar.
Incapaz de trabalhar e com as solicitações de benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e do Bolsa Família negadas, Leandro foi forçado a vender a maioria de seus móveis e eletrodomésticos para custear despesas básicas, como medicamentos, alimentação, água e energia.
"Estou apenas sobrevivendo. Moro sozinho e faço tudo por conta própria. Às vezes, meu sobrinho vem me ajudar, mas não pode ficar muito tempo. Está sendo muito difícil; praticamente não tenho mais nada em casa. Houve dias em que passei sem comer e, às vezes, faço apenas uma refeição por dia", desabafa.
Leandro relata que, logo após sair do hospital, solicitou assistência do INSS, porém sua solicitação foi negada com o argumento de que seu caso "não se enquadra como deficiência". Após uma nova tentativa, ele ainda aguarda uma resposta.
"Esta é a segunda vez que tento o INSS e ainda estou aguardando uma resposta. É difícil obter um retorno. Já se passou mais de um ano nessas condições e nada", lamenta.
Embora tenha sido informado de que um assistente social o visitaria em casa há quase 30 dias, até o momento, ninguém apareceu.
"No momento, o que mais preciso é de comida e medicação. Já não tenho mais nada para vender em casa. Estou passando por uma tremenda necessidade", conta.
Leandro faz um apelo por ajuda, solicitando contribuições de medicamentos ou mantimentos para aqueles que puderem ajudar.
"Quando tudo aconteceu, fiz uma vaquinha online para arrecadar dinheiro para o procedimento no meu olho", lembra. "Naquela época, eu precisava de R$ 30 mil e consegui graças às contribuições de pessoas solidárias. Mais tarde, tentei outra vaquinha para me recuperar financeiramente, mas, como não foi amplamente divulgada, não consegui atingir a meta", afirma.
Para aqueles dispostos a ajudar Leandro, o contato pode ser feito através do número (67) 99195-0347. Além de alimentos e produtos de higiene básicos, ele também necessita do colírio Dexametasona e de lubrificantes oculares.