Por Karol Duarte
Imagem:
Ação Esquadrão da Juventude
De
Ongs (Organizações Não Governamentais) à Associações Beneficentes, Mato Grosso
do Sul se destaca quando o assunto é causa social. Mas, para que os projetos sejam colocados em
prática, existe uma peça fundamental, os voluntários.
De
acordo com o último levantamento realizado pelo IBGE em 2016, haviam
aproximadamente 3.388 fundações privadas e associações sem fins lucrativos no
estado. Deste total, boa parte se concentra em Campo Grande.
O
Esquadrão da Juventude, projeto ativo na capital a quase uma década, enxerga no
voluntário, o combustível para mover as ações do projeto.
“O
voluntariado, acima de tudo, é o dom de amor ao próximo. O voluntário é luz. É
ele que nos ajuda a arrecadar, doa mão de obra e sempre está disposto a
incentivar”, diz Fábio Rocha, diretor-presidente do Esquadrão da Juventude.
Para
Fábio, apesar da oscilação na mão de obra voluntária, são os poucos voluntários
ativos que fazem o Esquadrão existir.
“Atualmente,
cerca de 400 pessoas estão cadastradas na nossa base. Aproximadamente 80
pessoas estão ativas. Sempre depende muito de alguns fatores, como a ação e a
época do ano, por exemplo”. ressalta o diretor-presidente.
Gislaine Nogueira, é
voluntária no Esquadrão da Juventude, desde 2015. Por meio do convite de um
amigo, participou de uma primeira ação e não parou mais.
“A primeira ação foi
maravilhosa. Foi no dia das crianças e ver a alegria delas fez surgir em mim a
vontade de poder ajudar. É sempre muito gratificante ver a alegria do próximo”,
diz Nogueira.
Para ela o voluntário vai
muito além de doar tempo e amor. “reclamamos de coisas pequenas e são os pequenos
gestos nas ações que me fazem refletir e parar de reclamar de pequenos
detalhes”, aponta.
Outro projeto ativo na
capital, o Causadores da Alegria, conta com 40 voluntários ativos. Fernando
Efigênio, diretor-presidente do projeto, acredita que o voluntariado não muda
a vida de quem recebe, mas sim a do voluntário que doa seu tempo e amor.
Para ele, se as pessoas se doassem
um pouco mais, sentiriam a diferença em suas vidas. “Se você quer ser
voluntário, vale muito a penas fazer parte de um trabalho social. É algo que
transforma”.