Campanha discute as condições cruéis do tráfico de animais silvestres
Jurandi Libero e assessoria
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| Foto: Proteção Animal Mundial / Reprodução |
A ONG Proteção Animal
Mundial se focou no bem-estar animal durante a Virada Sustentável Rio de
Janeiro 2019 e teve campanha intitulada “Encaixotados: Você consegue
sobreviver” destacando a crueldade que se prática na captura dos animais
silvestres e no transporte inadequado, ação ilegal desde a captura até o cativeiro numa cela.
Parte desta campanha foi
intitulada “Animal silvestre não é pet” contou com o apoio do grupo Escoteiros
do Brasil e podia ser visitada durante o evento. O que a ONG quis enfatizar durante a campanha
foi que existe uma grande diferença entre animal doméstico e domesticado.
O animal doméstico tem um
comportamento mais dócil, mais dependente e menos violento e necessita do
homem, em partes, para sobreviver. Isto acontece geralmente com cães, gatos,
porcos, bovinos, cavalos etc.
Já o animal silvestre,
permanece em seu estado natural. Capturar, prender, domesticar é praticamente
impossível, e mesmo que seja capturado há uma predominância dos seus instintos
naturais e mais cedo ou mais tarde isto aflora.
E por viverem livres na natureza, a adaptação
causa um alto índice de mortalidade, isto começa na captura e no aprisionamento
para o transporte, o que geralmente causa um stress muito grande que pode causar na morte, depois vem a
readaptação ao novo habitat, que muitas vezes é uma gaiola, um viveiro, sujo,
apertado e sem condições mínimas de sobrevivência.
No ponto de vista de muitos
ambientalistas o bem-estar animal é deixar cada animal no seu habitat e quanto
aos domésticos, eles tem que serem tratados com o devido carinho, cuidados,
alimentação e condições de saúde e higiene.
